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domingo, 10 de julho de 2016

Por que se transformou o dízimo de alimentos e grãos em dinheiro?


Por que se transformou o dízimo de alimentos e grãos em dinheiro? É uma pergunta inteligente, pois nos permite refletir sobre o verdadeiro sentido do dízimo, conforme proposto pela Bíblia. Mas precisa também prestar atenção, pois o dízimo já no período bíblico não era só de alimentos. Vamos por etapas... O dízimo põe suas raízes em costumes e atitudes de fé muito antigas, que vão além da própria existência do povo judeu. A prática nasce das ofertas que os fiéis de religiões antigas faziam aos próprios deuses. É claro que nesse período antigo ainda não se chamava "dízimo", "décima parte", mas a ideia já existia. Em muitos povos era simplesmente uma taxa, às vezes cobrada pelo poder civil. De fato, essa era a grande diferença em Israel. A décima era entendida como um dom a Deus e não uma taxa pagada para o governo. Há somente uma exceção, em 1'Samuel 8,15 onde se menciona a décima para o rei. Em todas as outras passagens bíblicas o dízimo é visto como uma resposta da pessoa ao bem realizado por Deus. É nesse sentido que vemos, por exemplo, Abraão, depois de ter sido abençoado por Melquisedeque, quer e dar a ele a décima parte daquilo que tem (Gênesis 14,20). E também Jacó, depois do encontro com Deus em Betel, promete dar a Ele o dízimo de tudo que receberá de Deus (Gênesis 28,22). Na Lei, na Torah, em Levítico 27, junto com os votos voluntários feitos a Deus e às normas referentes aos primogênitos, que pertencem a Deus, é regulamentado também o dízimo. Nesse texto se diz que a décima parte dos "grãos da terra" e das "frutas das árvores", além da décima parte dos animais, tinham que ser "consagradas ao Senhor" (versículos 30 e 32), isto é, precisam ser colocadas de lado para o Senhor. O dom de alimentos podia ser oferecido também em dinheiro. Nesse caso, porém, o total devia ser aumentado de um quinto (1/5) - veja Levíticos 27,31. Os animais não podiam ser trocados por dinheiro. Para quem era destinado o dízimo Por princípio, tratava-se de um dom a Deus. Mas, selecionado para Deus, precisava ser entregue aos Levitas (tribo que não teve um pedaço de terra na divisão da Terra Prometida), conforme dito em Números 18,21 seguintes. Esses, por sua vez, deviam dar a décima daquilo que recebiam aos sacerdotes, aqueles que trabalhavam no santuário. A oferta precisava ser levada até o Templo (Deuteronômio 12,5). Se os alimentos podiam apodrecer durante a viagem, era necessário levar o equivalente em dinheiro. A cada 3 anos, porém, o dízimo não devia ser levado ao santuário, mas diretamente onde moravam os levitas e doado aos pobres, aos estrangeiros, aos órfãos e viúvas, com quem se fazia uma refeição (Deuteronômio 14,28 seguintes). Regularidade do dízimo Temos esses passos bíblicos que indicam como era regulamentado o dízimo, todavia não se sabe ao certo com qual regularidade o povo desse tal contribuição. É difícil imaginar o povo indo todo ano levar ao santuário a própria oferta. No reino do norte, por exemplo, Amós fala ironicamente do dízimo levado pelo povo (Amós 4,4), deixando entrever que a execução do preceito era muito limitada. O rei Ezequias, em Jerusalém, tentou colocar em prática novamente esse preceito, mostrando que não era mais praticado (2 Crônicas 31,5). O mesmo foi feito durante o período em que os judeus voltaram do exílio em Babilônia (Neemias 10,38), mas Malaquias 3,8 nota que esse compromisso não era respeitado, conforme ordenava a Lei. No período no Novo Testamento, as leis sobre o dízimo foram mudadas e, às vezes, se tornaram mais complexas. Existiam 3 tipos de dízimo: o primeiro era dos cereais e das frutas, que pertencia aos levitas; o segundo era devida ao Templo; e o terceiro tipo de dízimo era dado aos pobres. Jesus e o dízimo No tempo de Cristo os fariseus eram muito escrupulosos na observância das leis inerentes ao dízimo (veja Lucas 18,12). Jesus não desprezava esta atitude, mas nota claramente que é importante ter presente não somente o costume, mas principalmente a base teológica que motiva o dízimo. Isso é evidente quando, em Mateus 23,23 ,diz: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que pagais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Importava praticar estas coisas, ma sem omitir aquelas" (veja também Lucas 11,42). Praticamente Jesus sublinha que o dízimo não é um simples gesto de costume, mas um modo de honrar a Deus, reconhecendo que tudo aquilo que se possui e se recebe vem de Deus. CONCLUSÃO: O Dízimo não foi Abolido Hebreus 7,12 Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. O que mudou foi a lei cerimonial da Antiga Aliança da qual fazia parte os sacrifícios,os utensílios do templo e dízimo nunca foi sacrifício veja Hebreus 9 descreve o que era e mudou: 1 Ora, também o primeiro pacto tinha ordenanças de serviço sagrado, e um santuário terrestre. 2 Pois foi preparada uma tenda, a primeira, na qual estavam o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; a essa se chama o santo lugar; 3 mas depois do segundo véu estava a tenda que se chama o santo dos santos, 4 que tinha o incensário de ouro, e a arca do pacto, toda coberta de ouro em redor; na qual estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha brotado, e as tábuas do pacto; 5 e sobre a arca os querubins da glória, que cobriam o propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente. 6 Ora, estando estas coisas assim preparadas, entram continuamente na primeira tenda os sacerdotes, celebrando os serviços sagrados; 7 mas na segunda só o sumo sacerdote, uma vez por ano, não sem sangue, o qual ele oferece por si mesmo e pelos erros do povo; 8 dando o Espírito Santo a entender com isso, que o caminho do santuário não está descoberto, enquanto subsiste a primeira tenda, 9 que é uma parábola para o tempo presente, conforme a qual se oferecem tanto dons como sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que presta o culto; 10 sendo somente, no tocante a comidas, e bebidas, e várias abluções, umas ordenanças da carne, impostas até um tempo de reforma. 11 Mas Cristo, tendo vindo como sumo sacerdote dos bens já realizados, por meio do maior e mais perfeito tabernáculo (não feito por mãos, isto é, não desta criação), 12 e não pelo sangue de bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção. 13 Porque, se a aspersão do sangue de bodes e de touros, e das cinzas duma novilha santifica os contaminados, quanto à purificação da carne, 14 quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo? 15 E por isso é mediador de um novo pacto, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões cometidas debaixo do primeiro pacto, os chamados recebam a promessa da herança eterna. 16 Pois onde há testamento, necessário é que intervenha a morte do testador. 17 Porque um testamento não tem torça senão pela morte, visto que nunca tem valor enquanto o testador vive. 18 Pelo que nem o primeiro pacto foi consagrado sem sangue; 19 porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos novilhos e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissopo e aspergiu tanto o próprio livro como todo o povo, 20 dizendo: este é o sangue do pacto que Deus ordenou para vós. 21 Semelhantemente aspergiu com sangue também o tabernáculo e todos os vasos do serviço sagrado. 22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. 23 Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que estão no céu fossem purificadas com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. 24 Pois Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, mas no próprio céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; 25 nem também para se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote de ano em ano entra no santo lugar com sangue alheio; 26 doutra forma, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas agora, na consumação dos séculos, uma vez por todas se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. 27 E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, 28 assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. Mudou a ordem de sacerdotes que era da tribo de Levi porque Jesus era da tribo de Judá para cumprir a Nova Aliança Hebreus 7,12 Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. 13 Porque aquele, de quem estas coisas se dizem, pertence a outra tribo, da qual ninguém ainda serviu ao altar, 14 visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo da qual Moisés nada falou acerca de sacerdotes. 15 E ainda muito mais manifesto é isto, se à semelhança de Melquisedeque se levanta outro sacerdote, 16 que não foi feito conforme a lei de um mandamento carnal, mas segundo o poder duma vida indissolúvel. 17 Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. 18 Pois, com efeito, o mandamento anterior é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade 19 (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Deus. 20 E visto como não foi sem prestar juramento (porque, na verdade, aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes, 21 mas este com juramento daquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre), 22 de tanto melhor pacto Jesus foi feito fiador. 23 E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer, 24 mas este, porque permanece para sempre, tem o seu sacerdócio perpétuo. 25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder por eles. 26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime que os céus; 27 que não necessita, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo. 28 Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens que têm fraquezas, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, para sempre aperfeiçoado. O Dízimo é antes da Lei mais de 450 anos quando Abraão deu o dízimo de tudo para o Sacerdote do Deus Altíssimo e Jesus é sumo sacerdote para sempre da ordem de Melquisedeque: 1 Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão quando este regressava da matança dos reis, e o abençoou, 2 a quem também Abraão separou o dízimo de tudo (sendo primeiramente, por interpretação do seu nome, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; 3 sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote para sempre. 4 Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu o dízimo dentre os melhores despojos. 5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que estes também tenham saído dos lombos de Abraão; 6 mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou ao que tinha as promessas. 7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. 8 E aqui certamente recebem dízimos homens que morrem; ali, porém, os recebe aquele de quem se testifica que vive. 9 E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos, 10 porquanto ele estava ainda nos lombos de seu pai quando Melquisedeque saiu ao encontro deste. 11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois sob este o povo recebeu a lei), que necessidade havia ainda de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão? 12 Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. 13 Porque aquele, de quem estas coisas se dizem, pertence a outra tribo, da qual ninguém ainda serviu ao altar, 14 visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo da qual Moisés nada falou acerca de sacerdotes. Mudança também dos que recebem dízimos e ofertas na Antiga Aliança recebiam a tribo de Leve e hoje na Nova Aliança são os Diáconos. 1 Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas daqueles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. 2 E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. 3 Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarreguemos deste serviço. 4 Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. 5 O parecer agradou a todos, e elegeram a Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas, e Nicolau, prosélito de Antioquia, 6 e os apresentaram perante os apóstolos; estes, tendo orado, lhes impuseram as mãos. 7 E divulgava-se a palavra de Deus, de sorte que se multiplicava muito o número dos discípulos em Jerusalém e muitos sacerdotes obedeciam à fé. Recapitulando As mudanças: O sumo sacerdote antes era da tribo de Levi, hoje é da tribo de Judá Jesus o Salvador. A ordem do sacerdócio era segundo a ordem de Aarão; hoje é segundo a ordem de Melquisedeque. Os sacrifícios: Na Antiga Aliança eram constantes; na Nova Aliança Jesus fez uma vez para sempre. Quem recebiam os Dízimos: Os Levitas na Antiga Aliança, hoje na Nova Aliança os Diáconos. A antiga Aliança foi Abolida com seus rituais a Nova Aliança é Eterna. O DÍZIMO NÃO FOI ABOLIDO PORQUE É DA ÉPOCA DO SACERDÓCIO DA ORDEM DE MELQUISEDEQUE É ANTES DA LEI, DURANTE A LEI E DEPOIS DA LEI POR JESUS QUE VIVE COMO O SUMO SACERDOTE SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE HEBREUS 7,8 No primeiro caso, quem recebe o dízimo são homens mortais; no outro caso é aquele de quem se declara que vive. Ou seja no primeiro caso a Antiga Aliança e no segundo caso a Nova Aliança e o sacerdócio da ordem de Melquisedeque que Jesus é o Sumo Sacerdote para sempre. Melquisedeque saiu ao encontro de Abraão com pão e vinho e o abençoou, em resposta por ser abençoado, por gratidão e temor de Deus Abraão o menor porque Melquisedeque era maior que ele deu o dízimo de tudo (Gênesis 14,18-20) e não foi pouca coisa pois ele vinha de uma guerra entre 4 reis contra 5 reis. Tem uns que se acham sábios e dizem que Abraão deu o dízimo uma só vez e não todo mês, sim o pai da fé Abraão era peregrino e viveu como nômade e não voltou mesmo. Seguiu obediente a Deus sua jornada. Assim também Jesus Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque saiu ao encontro de sua igreja com pão e vinho (Ceia do Senhor) a Nova Aliança e abençoou, os crentes em resposta por fé, por gratidão e por serem mordomos de seus bens, os que são dizimistas provam essa realidade. Vale aqui uma observação para os pastores que amaldiçoam quem não é dizimista dizendo que os demônios migrador, cortador, devorador e destruidor vão acabar com as finanças delas. Isso não é verdade a palavra do profeta Malaquias foi para a nação de Israel e eram gafanhotos que destruiriam as lavouras, foi uma sentença para o povo judeu e não para hoje. Outra coisa não prometer milagres para quem é dizimista quem faz milagres é Deus quando ele quiser em seu tempo. Porque quem é dizimista sabe que é uma questão de fé, confiança, gratidão, manutenção e provisão.

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