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terça-feira, 26 de julho de 2016

Ofício do ministério cristão, o pastorado


Pastor: De todos os ofícios do ministério cristão, o pastorado é o mais conhecido em nossos dias. Não raro, o título é dado até mesmo aos ministros em diferentes funções ministeriais. A função é tão honrosa, que o antigo Testamento frequentemente atribui a Deus o título de pastor de Israel ( Jr. 23:4; Sl. 23:1; Sl. 80:1 ). O vocábulo originalmente aplicado a um guardador de ovelhas significa apascentador, guia, protetor ( Is. 40:11 ). Estas definições correspondem às varias fases das atribuições e deveres do pastor. Como no caso dos demais ministérios, encontramos em Jesus o grande exemplo de pastor. Jesus como exemplo do bom pastor 1. O bom pastor dá a sua vida pelas suas ovelhas. 2. conhece as suas ovelhas 3. guia as suas ovelhas 4. pastor e bispo das nossas almas, ( 1Pe. 2:25 ). Significa o pastor que tem verdadeiro cuidado de nossas almas, que as busca, alimenta e sustenta; que amas as suas ovelhas e as protege "sem tosquenejar". Como bispo de nossas almas, Ele as supervisiona, dirigindo-as sábia e convenientemente. Guia-nos com segurança em toda a nossa peregrinação neste mundo de perigos espirituais. O cuidado que Cristo tem de nós, como Pastor e Bispo de nossas almas, pode ser expresso nestas palavras: " instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselhos" ( Sl. 32:8). Como temos falado, os títulos `as vezes correspondem aos dons ministeriais, e estes se revelam na pratica e na função dignas da aprovação de Deus. Os dons espirituais devem determinar o ministério e este evidenciá-lo pelo seu caráter eficiente e pelas qualidades virtuosas dos que os possuem. O pastorado eficiente é um Dom de Cristo. não depende de curso especial, nem é produto de treinamento. Cristo o deu à sua Igreja ( Ef. 4:11 ). Não pode ser substituído por nenhuma preparação intelectual. A instrução, a preparação através de uma escola teológica é importante e fundamental para o exercício do ministério pastoral, para aqueles quem receberam o chamado, não há duvida de que este, para ser proveitoso, para ser uma verdadeira benção para a Igreja, necessita ser um Dom vindo do alto ( Tg. 1:17 ). Em João 21:15-17, no diálogo que Jesus manteve com Pedro, antes de sua restauração ao ofício pastoral, o mestre usou dois termos, que sugerem dupla função do pastor, que são: 1. Apascentar. "Apascenta meus cordeiros... apascenta minhas ovelhas". O vocábulo significa " alimentar, dar de comer, sustentar, nutrir". A linguagem é figurada e traduz o dever de doutrinar ensinando a Palavra, ministrar conhecimento, dirigir no bom caminho; 2. Pastorear, guardar: pastoreia as minhas ovelhas. O sentido de pastorear vai alem de apascentar, isto é, o dever de guiar o rebanho, e não somente alimentar, mas conduzir ao pasto, ou mesmo prover pastagem para o rebanho. Nos tempos de seca, o pastor precisa encontrar erva e água para alimentar o rebanho. Era isto um tipo do pastor de almas, que, pela graça de Deus, deve sobrepor-se às diferentes crises que tenha que enfrentar, em condições de sempre prover o rebanho do vital alimento, pela orientação sadia, pela mensagem ungida, pela palavra vivificadora, ...alimentando com as palavras da fé e da boa doutrina bíblica... ( ITm. 4:6 ). É dever também do pastor de ovelhas proteger do mau tempo e dos animais ferozes ( Am. 3:12; I Sm. 17:34,35; At 20:28 ). Alem disto, o ofício pastoral incluía a obrigação de buscar e recuperar a ovelha fraca e a doente ou desviada ( Ez. 34:8; Lc. 15:7). Para tudo isto é necessário aquele amor que Jesus enfaticamente indagou haver em Pedro ( Jo.21:15-17 ). As qualidades do pastor Como parte dessas funções, o ministério pastoral abrange os seguintes encargos: 1) Doutrinar os irmãos, isto é, ensinar os irmãos a andar e viver segundo a Palavra de Deus ( I Tm. 3:2 ). 2) Apascentar o rebanho de Deus com cuidado e amor 0 I Pe. 5:1-3 ). 3) Exercer vigilância espiritual sobre o mesmo, proteger ( At. 20:28 ). 4) Admoestar com longanimidade, com amo ( At. 20:31; 2 Tm. 4:2 ). 5) Cuidar dos necessitados ( Gl. 2: 9,10 ). 6) Visitar os enfermos e ajudá-los com ministração e oração da fé (Tg.5:14,15) 7) Cumprir o papel de despenseiro dos mistérios de Deus ( I Co. 4:1,2 ). Assim como na vida do evangelista os dons de curar e operações de milagres estão presentes como sua credencial, o pastor também é aquele que opera nestas mesmas manifestações, e além disso ele tem governos operando através do seu ministério. Governar, administrar. Apascentar, pastorear, governar/administrar cabe àquele que recebeu do Senhor o Dom para isso, o evangelista não tem estas qualificações, ele evangeliza na unção, e a pessoa se converte, agora é com o pastor. Um homem que governa a Igreja de Deus. Só o homem que governa bem a sua casa terá suficiente autoridade para governar a Igreja de Deus ( I Tm.3:5 ). Entre os dons ministeriais, Paulo menciona "governos" ou habilitação de Deus para pastorear apropriadamente a sua Igreja ( I Co. 12:28 ). Esta habilidade para governar inclui: 1º - Capacidade para distribuição de serviço aos membros da Igreja. Agostinho diz: A cabeça dos desocupados é a morada de Satanás e os demônios procuram mãos ociosas para fazer a sua maligna obra. 2º - Capacidade para administração financeira. A habilidade do pastor para cuidar dos negócios da Igreja de modo proveitoso e honradamente inspira confiança nos membros para contribuir. Desperta o interesse de todos os fieis. Governar é uma capacidade que não se deve subestimar, pois dele depende a boa ordem, a estabilidade e o progresso da Igreja em todos os sentidos. É uma necessidade imperiosa no ministério do pastor, com a responsabilidade de governar a Igreja de Deus O apóstolo Pedro ensina ( I Pe.5:2,3 ). Aqui temos três regras de grande importância: 1ª - Não por constrangimento, mas espontaneamente, com o coração. 2ª - Nem por sórdida ganância, mas de boa vontade 3ª - Nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelo do rebanho.( Pode mais a força do exemplo do que o exemplo da força). A função do pastor é guiar, servindo de modelo para o rebanho, sabendo que toda a autoridade edificante provém da Palavra de Deus, que o pastor ensina e pratica. O pastor que observa estas normas nunca lutará só; terá sempre a mão divina a ajudá-lo na solução de todos os problemas na Igreja. Terá paz e estará tranqüilo, na esperança de que, logo que o sumo pastor se manifestar, receberá a imarcescível coroa de glória ( I Pe. 5:2,4 ) Isto significa que o pastor , tendo em vista sua responsabilidade como administrador do rebanho ou administrador da Igreja, tem de se destacar também como expositor da Palavra de Deus.

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