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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

QUAIS DONS SÃO ESSES, CHAMADOS DONS DE CRISTO À IGREJA?


QUAIS DONS SÃO ESSES, CHAMADOS DONS DE CRISTO À IGREJA? O DOM DE APÓSTOLO (Efésios 4,11) JESUS tinha muitos discípulos, mas apenas doze apóstolos. Um discípulo é um seguidor, um apóstolo é um comissionado. Os apóstolos tinham de ter três qualificações: 1. CONHECER PESSOALMENTE A CRISTO (1ª Coríntios 9.1,2). 2. SER TESTEMUNHA TITULAR DA SUA RESSURREIÇÃO (Atos 1.21-23). 3. TER O MINISTÉRIO AUTENTICADO COM MILAGRES ESPECIAIS (2ª Coríntios 12.12). Nesse sentido, NÃO TEMOS MAIS APÓSTOLOS HOJE. Num sentido geral, todos nós da igreja de Jesus fomos chamados para ser enviados (João 20.21). O verbo grego apostello quer dizer "enviar", e todos os cristãos são enviados ao mundo como embaixadores e testemunhas de Cristo para participar da missão apostólica de toda a igreja. Expressamos nossa convicção de que, hoje, uma igreja apostólica é aquela que segue a doutrina dos apóstolos, e não aquelas que dão a seus líderes o título de apóstolos. A partir da própria definição de apóstolo, é evidente que seu ministério devia cessar com a morte da primeira geração da igreja. O DOM DE PROFETA (Efésios 4.11). Os profetas não eram apenas aqueles que previam o futuro, mas, sobretudo, aqueles que proclamavam a palavra de Deus. Eles recebiam suas mensagens diretamente do Espírito Santo. Não temos mais mensagens revelacionais. O cânon da Bíblia está completo. Hoje não temos mais profetas, mas o dom de profecia, que é a exposição fiel das Escrituras. Ninguém pode reivindicar uma inspiração comparável àquela dos profetas nem usar a fórmula introdutória deles: "Assim diz o Senhor". Se isso fosse possível, teríamos de acrescentar as palavras de tal pessoa às Escrituras, e toda a igreja teria de escutar e obedecer. O ministério, ou pelo menos o nome, de profeta logo deixou de existir na igreja. Sua obra, que era receber e declarar a palavra de Deus sob inspiração direta do Espírito Santo, era mais vital antes da existência do cânon das Escrituras do Novo Testamento. O DOM DE EVANGELISTA (Efésios 4.11). Os evangelistas eram os missionários itinerantes. Todos os ministros devem fazer a obra do evangelista (2ª Timóteo 4.5). Os apóstolos e profetas lançaram o fundamento da igreja, e os evangelistas edificaram sobre esse fundamento, ganhando os perdidos para Cristo. Cada membro da igreja deve ser uma testemunha de Cristo (Atos 2.42-47; 8.4; 11.19-21), mas há pessoas a quem Jesus dá o dom especial de ser um evangelista. Podemos presumir que o trabalho deles era uma obra itinerante de pregação orientada pelos apóstolos, e parece ser justo chamá-los de "a milícia missionária da igreja". O fato de não termos esse dom não nos desobriga de evangelizar. Ao referir-se ao dom de evangelista, talvez se refira ao dom da pregação evangelística, ou de fazer o evangelho especialmente claro e relevante aos descrentes, ou de ajudar as pessoas medrosas a dar o passo da entrega a Cristo, ou o testemunho pessoal eficiente. Provavelmente, o dom de evangelista tome todas as formas diferentes e outras mais. Deve ter algum relacionamento com ministério evangelístico, seja na evangelização de massa, na evangelização pessoal, na evangelização pela literatura, na evangelização por filmes, na evangelização pelo rádio e pela televisão, na evangelização pela música ou pelo emprego de algum outro meio de comunicação. O DOM DE PASTORES E MESTRES (Efésios 4.11). Pastores e mestres constituem um só ofício com dupla função. Deus chama alguns para ser pastores e mestres. O pastor ensina e exorta. Ele alimenta, cuida, protege, vigia e consola as ovelhas (Atos 20.28-30). Ele faz isso por meio da palavra de deus. A palavra é o alimento, a vara e também o cajado que o pastor usa. Embora todo pastor deve ser um mestre, nem todo mestre é um pastor. Todos os cinco dons vistos até aqui estão ligados ao ensino das Escrituras. A palavra de Deus é o grande instrumento para a edificação da igreja. A CCB É CONTRA O MINISTÉRIO PASTORAL Os membros da CCB costumam dizer que em sua igreja não existe pastor, pois o único pastor é Jesus. O que exerce tal função é o “ancião”. A palavra pastor toma um tom pejorativo na CCB. A CCB tem como base João cap.10 que diz: “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem”, Outro texto muito usado é o Salmo 23: “ O Senhor é o meu pastor nada me faltará...” MAS A BÍBLIA TAMBÉM ENSINA “E ele (Jesus) deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres” (Ef 4.11). “Lembrai-vos dos vossos pastores, os quais vos falaram a palavra de Deus, e, atentando para o êxito da sua carreira, imitai-lhes a fé” (Hb 13.7). “Obedecei a vossos pastores, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas como quem há de prestar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil” (Hb 13.17). É claro que os anciãos da CCB fazem o papel de pastor, porém sem usar o rótulo. E o próprio Jesus ordenou isso a Pedro: “Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas”. Algumas pessoas usam Mateus 23. 1-10 interpretando que não existe o título de pastor e que Jesus proibiu, só que essas pessoas citam o texto fora do seu contexto os versículos 11-12 seguintes explicam o que Jesus disse: O maior entre vocês deverá ser servo. Pois todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. Mateus 23:11,12; Entendeu o que Jesus quis dizer, Ele diz para seus apóstolos e discípulos serem humildes e não exaltados como eram os fariseus. E os apóstolos entenderam bem isso, porque em suas saudações nas suas Epístolas é sempre: " Paulo SERVO de Jesus Cristo", "Pedro SERVO de Jesus", "Judas SERVO de Jesus" . Outros dizem que os dons são só para servir e não títulos, mas não tem como separar alguém que foi vocacionado por Jesus para servir sem títulos, porque apóstolos não era nome próprio e sim título e foi Jesus quem deu. Se o pastorado não é um cargo e nem um ofício, mas sim um dom, então porque mulher não pode ter esse dom? Deus deu dons somente aos homens mas não deu para as mulheres? SÃO CONTRA O SUSTENTO DO OBREIRO Na CCB, os cargos não são assalariados, o que não quer dizer que esta postura esteja errada, porém, a CCB prega que o recebimento de salários para quem dirige uma igreja é anti bíblico com base no verso á seguir; “Outras igrejas despojei, recebendo delas salário, para vos servir” (2ª Coríntios 11.8). Paulo recebeu salário de certas igrejas em seus dias para servir aos crentes de Corinto. A CCB, porém, afirmam que o pastor ou obreiro que recebe salário é mercenário e ladrão. No caso da CCB, os que exercem cargos tem plenas condições de sustento, porque trabalham fora, e a noite administram a igreja, o cargo mais alto que é o de Ancião, geralmente são exercidos por pessoas que tem maior possibilidade de ficar mais disponível na Obra de Deus são autônomos, profissionais liberais ou aposentados, ou seja; sempre tem alguém disponível pra dar atendimento tanto na igreja, como atender a irmandade no dia dia. Neste ponto difere muito do pastor, o qual não exerce outra atividade, a não ser ficar disponível todos os dias para o corpo administrativo da igreja, bem como para seus fiéis Os apóstolos e Jesus viviam das ofertas que recebiam. Em João 12.6 lemos que havia uma bolsa para receber as ofertas, bolsa essa que Judas tirava o que podia, mas que mesmo assim mantinha dinheiro para comprar pão (João 6.5-7). ALGUMAS MULHERES SUSTENTAVAM O MINISTÉRIO DE JESUS Depois disso Jesus ia passando pelas cidades e povoados proclamando as boas novas do Reino de Deus. Os Doze estavam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e doenças: Maria, chamada Madalena, de quem haviam saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, administrador da casa de Herodes; Susana e muitas outras. Essas mulheres ajudavam a sustentá-los com os seus bens. Lucas 8:1-3 TODA COMUNIDADE SUSTENTAVAM OS APÓSTOLOS E MEMBROS DA IGREJA PRIMITIVA Da multidão dos que creram, uma era a mente e um o coração. Ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuísse, mas compartilhavam tudo o que tinham. Com grande poder os apóstolos continuavam a testemunhar da ressurreição do Senhor Jesus, e grandiosa graça estava sobre todos eles. Não havia pessoas necessitadas entre eles, pois os que possuíam terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro da venda e o colocavam aos pés dos apóstolos, que o distribuíam segundo a necessidade de cada um. José, um levita de Chipre a quem os apóstolos deram o nome de Barnabé, que significa encorajador, vendeu um campo que possuía, trouxe o dinheiro e o colocou aos pés dos apóstolos. Atos 4:32-37; Cuidado para não se tornar tão concentrado em tuas diferenças com os outros cristãos que perca de vista tua indiferença para com Deus. A vitória final já foi assegurada para a igreja de Cristo na morte e ressurreição de Jesus. Dado que Jesus é o dono, edificador e defensor da igreja, os seguidores de Cristo são deixados com uma pergunta fundamental: o que deve ser a marca distintiva dos cristãos quando eles se reúnem para adorar ao Deus triúno, levar o trabalho das atividades ministeriais cotidianas e se engajar nas dificuldades da apologética e evangelismo? Elaborado de forma sucinta: como, então, nós devemos viver como a igreja de Cristo? Uma resposta pode ser encontrada no Discurso da Sala Superior, no evangelho de João. Logo depois da saída de Judas para trai-lo, Jesus oferece uma exortação de despedida aos discípulos exauridos dele, a fim de prepará-los para a sua crucificação: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (João 13.34-35). Para vencer um mundo vandalizado pela traição e pela morte, Jesus direciona os seguidores dele a amar uns aos outros. À primeira vista, o chamado de Jesus para amar pode soar oco. Em nossos dias, o amor é influente, mas impotente. Tristemente, muitos pensam no amor em termos de gratificação de si mesmo ao invés de sacrifício de si mesmo. Para eles, o amor é apenas um sentimento que deve ser protegido e acomodado. Como um resultado disso, amor em nossa cultura é uma comodidade para ser usada, não um compromisso para ser cultivado. Para Cristo, entretanto, amor é mais do que palpitações caprichosas. Num sentido, não há nada novo sobre o mandamento de Jesus. Antes, em Levítico 19.18, o povo de Deus foi instruído a amar os seus próximos. O que é novo não é princípio, mas o paradigma. Nós iremos nos amar um aos outros, Jesus disse, “assim como eu vos amei”. O amor sacrificial de Jesus, mostrado na cruz, é o padrão pelo qual nós iremos nos amar uns aos outros. Isso não significa que nós devemos literalmente ser crucificados para amar nossos irmãos e irmãs em Cristo. Mas isso significa que nós devemos considerar os interesses deles acima dos nossos próprios (Filipenses 2.3-8). Na medida em que o amor centrado em Cristo definir nossas igrejas, o mundo que nos assiste irá medir a credibilidade de nosso testemunho. Não obstante isso, Jesus afirma mais à frente que o mundo irá julgar a veracidade do evangelho baseado em nosso amor uns pelos outros (João 17.20-23). Se o novo mandamento de Jesus resume suas ordens, então o oposto das palavras dele é verdade também. Nossa falha em amar terá um impacto direto em nossas congregações. Se nós não mostrarmos uns aos outros o amor de Cristo, o mundo não irá saber que nós somos discípulos dele; e, ainda mais sobriamente, eles não conhecerão o amor de Deus no evangelho. Como o falecido Francis Schaeffer corretamente afirmou: se visível, o amor como o de Cristo é a apologética final. Se falarmos nas línguas dos homens e apologistas, mas não tivermos amor, nossas igrejas vão soar como gongos barulhentos e címbalos que retinem (1ª Coríntios 13.1). Sem o amor de Cristo, por que o mundo ouviria o testemunho da igreja? O amor é a grande marca da igreja. Nosso amor uns pelos outros demonstra que nós somos discípulos de Cristo e mostra ao mundo o amor de Deus em Cristo. Enquanto a fé cristã é objetivamente verdadeira, independentemente de quão bem sigamos o mandamento de Cristo, devemos lembrar que o mundo frequentemente mede as afirmações de verdade do cristianismo pelas vidas dos cristãos professos. Quando falhamos em amar (e iremos), nós devemos também lembrar que Cristo não edifica a igreja dele por nossa causa, mas apesar de nós e também através de nós. O grande testemunho da igreja é que “Deus prova o seu amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). Se isso é verdade (e é), talvez uma pergunta melhor para fazermos é: “como, então, nós devemos amar?”.

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