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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Como Evitar o Culto à Personalidade


Como Evitar o Culto à Personalidade Mas o que é “culto à personalidade”? O culto à personalidade é uma estratégia de propaganda política baseada na exaltação das virtudes - reais e/ou supostas - do governante, dirigente, parlamentar ou membro de executivo, bem como da divulgação positivista de sua figura. Cultos de personalidades são frequentemente encontrados em regimes totalitários. Contudo a atitude é predominante, enquanto política de estado também, principalmente, nas chamadas “democracias”. O culto de personalidade ou culto à personalidade é uma estratégia de propaganda política baseada na exaltação das virtudes - reais e/ou supostas - do governante, bem como da divulgação positivista de sua figura. Cultos de personalidade são frequentemente encontrados em ditaduras, embora também existam em democracias. A expressão “culto à personalidade” foi usado pela primeira vez em 1956 por Nikita Khrushchov durante o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética. Khrushchov tomou o posto de secretário-geral deste partido após a morte de Joseph Stalin, assumindo a liderança da URSS até 1964 e promovendo as reformas que começariam a desmontar a estrutura rígida de centralização política e econômicas do Estado totalitário stalinista. Após o pronunciamento de Khrushchov, o termo passou a ser usado para referir-se a estratégia política – comum a regimes autoritários – de exacerbada exaltação dos líderes de Estado, especialmente os ditadores. O conceito de culto à personalidade se remete a uma forma de propaganda que eleva a figura de de líderes político a dimensões quase religiosas. Os discursos desse tipo de propaganda procura promover de forma exagerada os méritos e qualidades dos líderes em questão, ocultando sempre quaisquer críticas ou defeitos que possam fazer parte de sua personalidade e história. O culto à personalidade parte da concepção equivocada de que a história não é feita pela sociedade em si, mas unicamente pelas ações de grandes figuras capazes de manifestar a vontade geral. Essa concepção não é um erro acidental, mas uma forma estratégica de legitimar a dominação exercida pelo líder, pré-justificando suas ações e criando uma atmosfera de adoração e medo. Sobretudo durante o século XX, o uso do culto à personalidade como estratégia de poder pode ser observada em diferentes partes do mundo. A exaltação das figuras de Joseph Stalin e Adolf Hitler – ambos líderes de regimes totalitários – foi marcante durante o tempo em que ocuparam o poder. A cada um deles, correspondia uma estética única de propaganda política responsável por representar e difundir suas ideologias e programas de Estado. Benito Mussolini, na Itália e Mao Tsé-Tung, na China, também são exemplos de líderes carismáticos que adotaram – com considerável sucesso – a estratégia do culto à personalidade. Do ponto de vista material, o culto à personalidade se expressa de diversas formas. Na China, por exemplo, até hoje encontramos painéis gigantes retratando o rosto de Mao Tsé-Tung em locais públicos estratégicos. Na Espanha, a figura do ditador Francisco Franco era exaltada através da repetição de cantos, hinos e poesias que falavam sobre suas supostas virtudes e feitos históricos em defesa do povo espanhol. Na Alemanha nazista o culto à personalidade de Hitler se expressava também através de gestos, rituais e comprimentos que hoje são conhecidos por todos nós – como o braço estendido e a saudação Heil Hitler!. Os últimos anos do stalinismo foram marcados por projetos megalomaníacos de construção de monumentos e estátuas gigantescas por todo o território de influência soviética – hoje pontos de visita que atraem turistas interessados na história da Guerra Fria. Em todos estes casos, os meios de comunicação auxiliam na construção dessas narrativas extremamente tendenciosas, traçando um perfil heroico desses sujeitos. Usualmente, a queda de regimes ditatoriais que fazem uso do culto à personalidade é marcada por cenas históricas de depredação e queima desses símbolos. Um desses episódios, que pudemos assistir poucos anos atrás, foi a derrubada das estátuas de Saddam Hussein no Iraque. Hoje, a Coréia do Norte é talvez o país onde se encontra mais presente o culto à personalidade do chefe de Estado, Kim Jong-un. Ainda que mais relevante em regimes ditatoriais, o culto à personalidade também está presente em regimes democráticos, ficando evidente no tratamento que a mídia dá a algumas figuras durantes cenários políticos em que as disputas por poder se acirrar. PASTOR E CANTOR COMO EVITAR ESSA IDOLATRIA Só porque você é um líder forte e eficaz, não significa que você construiu um culto de personalidade. Assim deveria ser para todos nós. Mas o dicionário de Oxford nos ajuda a entender o que estamos tentando evitar. Ele define um culto da personalidade como uma “admiração mal colocada ou excessiva por uma pessoa ou coisa em particular.” Não há nada de errado com o seu povo admirá-lo como seu pastor. O problema começa quando a admiração saudável se transforma em obediência irrefletida, afastamento temeroso, ou um complexo messiânico. Só a nossa admiração por Jesus jamais poderia ser extraviada ou excessiva. Então, talvez a melhor maneira de evitar um culto à personalidade em seu ministério será buscar ativamente a criação de um culto à personalidade de outra pessoa, a saber, Jesus. Considere estas outras maneiras de ajudá-lo a evitar um culto à personalidade doentio. Poder. Onde o poder supremo na Igreja reside? Às vezes isso é difícil de definir. O organograma formal pode ou não refletir com precisão a realidade da igreja . Todos nós sabemos de igrejas governadas pelos maiores doadores, estejam estes na liderança formal ou não. Quem tem a última palavra? Se você é o pastor principal, alguém tem autoridade para te dizer “não”? Alguma vez algum outro líder já te disse “não” e você se submeteu aos pontos de vista dele? Se não, por quê? Se você nunca se submeteu a opinião ou a liderança de outra pessoa, quem irá ajudá-lo a identificar seus pontos cegos? Você supõe que você não tem pontos cegos? Se todo o poder na igreja reside em você, você pode estar estabelecendo um culto à personalidade. Acessibilidade. Quão acessível você é? Você dá a impressão de que você é “separado como santo” e diferente deles? Jesus algumas vezes afastou-se das multidões e nós também devemos fazê-lo. E eu absolutamente não estou advogando para qualquer pastor entregar o seu número de telefone celular para cada membro da congregação. Mas se o seu ministério o mantém afastado de pessoas problemáticas, você pode estar estabelecendo um culto à personalidade. Mesmo tendo passado a maior parte de seu tempo com os seus discípulos, Jesus reservou grande parte de sua atenção para pessoas problemáticas. Pense em quanto os Evangelhos nos dizem sobre esta atividade de Jesus. Ele passou tempo com prostitutas, revolucionários políticos e conspiradores, os marginalizados, os operários, e os fisicamente destruídos. Será que o seu ministério se parece com isso? Se não há caminhos para “pessoas normais” chegarem até você, você pode estar estabelecendo um culto à personalidade. Transparência. A cultura do legalismo pode facilmente surgir quando um pastor não consegue ser sabiamente transparente. Como é que a sua congregação vai acreditar na verdade do Evangelho e encontrar a liberdade em arrependimento se eles nunca o vêem fazê-lo? Não transforme o púlpito em um confessionário, mas ajude os outros a saber que você se arrepende de seus pecados, assim como eles fazem. Alguém na sua igreja vê você ficar cansado, frustrado, desanimado, impaciente e triste? Jesus fazia todas essas coisas para seus discípulos verem. Se ele podia ser transparente com este círculo mais íntimo, não deveríamos seguir seu exemplo? Por que alguém levaria os seus problemas para você, se você nunca parece saber como é a vida real? Mostrar aos outros como a sua identidade em Cristo como um homem de Deus justificado, amado, adotado, e liberto te ajuda a combater as mentiras que te levam ao isolamento e à aparência de estar com tudo perfeito. Se você não é transparente de forma saudável, você pode estar estabelecendo um culto à personalidade. Estabelecendo uma marca. Quanto de seus materiais promocionais, website, e culto de domingo mostram ou falam de você? O seu nome e rosto estão em todos os lugares? É importante para os visitantes identificar o pastor principal, mas você está na realidade comunicando que o ministério é todo sobre você? Se é tudo sobre o seu nome e rosto, você deve estar estabelecendo um culto à personalidade. Criticismo. Como você lida com as críticas? As pessoas são punidas por criticar você? Você fornece caminhos para um feedback? Você solicita feedback de pessoas que amam a Deus, amam sua Palavra, te amam, e não temem você? Não espere pela crítica, mas habitualmente peça o feedback. Torne uma prática regular quando se reunir com os membros da igreja a pergunta: “Você tem algum comentário sobre mim?” Este exemplo modela humildade, e os coloca em uma posição de compartilhar com honestidade, te ajudando a crescer em maneiras que você ainda não considerou. Se você nunca recebe críticas saudáveis ou pune aqueles que o fazem, você deve estar estabelecendo um culto à personalidade. Preste atenção no ônibus. O que aconteceria se você fosse atropelado por um ônibus? Será que todo o seu ministério iria parar de imediato ? É possível que você sutilmente goste de pensar que é indispensável? Precisamos nos arrepender desse orgulho cru que nos queima e esmaga os dons do corpo de Cristo. Combata este pecado, empoderando outros líderes a um nível elevado. Então, todo mundo saberá que você não acredita que a vida da igreja repousa completamente em seus ombros. Como você está investindo em futuros líderes que virão após você? Você consegue pensar em alguém que estaria na fila para liderar, se você morresse hoje à noite? Se você não consegue pensar em alguém, talvez seja hora de começar a investir em outros líderes. Se você é atropelado por um ônibus e seu ministério sofre uma parada brusca, você pode estar estabelecendo um culto à personalidade. Para ser claro, não é necessariamente um pecado ser popular, bem quisto, ou profundamente respeitado. Mas como você está buscando colocar atenção, poder e controle aos pés de Jesus? Você se deleita em ser o centro das atenções na igreja? Ou você procura direcionar a atenção, poder e controle para o Rei Jesus? Como você pode diminuir para que Ele possa crescer? (João 3:30) IDOLATRIA GOSPEL DE CANTORES E PASTORES Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno. E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para que conheçamos ao Verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém. 1ª João 5:19-21 As cinco principais características proeminentes em uma pessoa que já atingiu um certo nível avançado de idolatria: 1 - A pessoa adota um profeta humano como um tipo de "mentor incontestável", o qual, ela idolatra sem perceber. 2 - A pessoa quando tem dúvidas busca sempre as respostas nas considerações do seu ídolo, e não na Bíblia. 3 - Quando está em um debate bíblico, a pessoa não tem opinião própria e sempre responde colando textos do seu ídolo. 4 - A pessoa considera o seu ídolo um ser infalível, incontestável, e incapaz de cometer algum erro. 5 - A pessoa fica muito irritada quando alguém cita um defeito do seu ídolo. 6 - A pessoa passa a tem mais preferência pelas publicações do seu ídolo do que pela própria Bíblia. 7 - A pessoa passa a utilizar o mesmo linguajar do seu ídolo, utilizando as mesmas frases, teorias, termos e jargões. 8 - A pessoa passa a considerar falsos todos os demais profetas que não é o seu ídolo. 9 - A pessoa se refere a textos escritos pelo seu ídolo como sendo a "Palavra de Deus". 10 - A pessoa não presta mais atenção em nenhuma consideração colocada por alguém que não seja o seu ídolo.

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