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quinta-feira, 12 de maio de 2016

As razões dos não-dizimistas


As razões dos não-dizimistas Referência: HEBREUS 7.1-10 A doutrina do dízimo é inaceitável para aqueles que ainda não tiveram uma experiência pessoal com Jesus Cristo. Isto porque não foram ainda marcados pela consciência da causa de Deus nem pela prioridade do Seu Reino. No Novo Testamento a palavra DÍZIMO aparece 9 vezes e ligadas a duas situações: 1) Mt 23.23 = Partindo dos lábios de Jesus em relação aos fariseus. Jesus aqui reafirma a necessidade do dízimo, ao mesmo tempo que denuncia sua prática como demonstração de piedade exterior (Lc 18.12) – “Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.” Também Jesus denuncia a prática do dízimo como substituição de valores do Reino tais quais: justiça, misericórdia e fé (Lc 11.42). 2) Hb 7. 1-10 = Eis as lições desse texto: a) O Pai da fé deu dízimo de tudo – v. 2; b) O pai da fé deu o dízimo do melhor – v. 4; c) A entrega dos dízimos se deu não por pressão da lei, uma vez que o povo israelita ainda não existia e, portanto, muito menos a lei judaica – v. 6; d) Hebreus nos faz perceber e reconhecer a superioridade do valor do dízimo que é dado a Cristo (imortal) em relação ao dado aos sacerdotes (mortais) – v. 8; e) O autor destaca que os que administram os dízimos também devem ser dizimistas – v. 9. Ser ou não ser dizimista é uma questão de acreditarmos na causa que abraçamos, na “pérola que encontramos.” Hoje muitos crentes não são fiéis a Deus na entrega dos dízimos. Para justificar esta atitude criam vários justificativas e desculpas. Se dependessem deles a igreja fecharia as portas. Não existiria templos, nem pastores, nem missionários, nem bíblias distribuídas, nem assistência social. Eis as justificativas clássicas dos não-dizimistas: I. JUSTIFICATIVA TEOLÓGICA Ah, eu não sou dizimista, porque DÍZIMO é da lei. E eu não estou debaixo da lei, mas sim da graça. Sim! O dízimo é da lei, é antes da lei e é depois da lei. Ele foi sancionado por Cristo. Se é a graça que domina a nossa vida, porque ficamos sempre aquém da lei? Será que a graça não nos motiva a ir além da lei? Veja: a lei dizia: Não matarás = EU PORÉM VOS DIGO AQUELE QUE ODIAR É RÉU DE JUÍZO a lei dizia: Não adulterarás = EU PORÉM VOS DIGO QUALQUER QUE OLHAR COM INTENÇÃO IMPURA… a lei dizia: Olho por olho, dente por dente = EU PORÉM VOS DIGO: SE ALGUÉM TE FERIR A FACE DIREITA, DÁ-LHE TAMBÉM A ESQUERDA. A graça vai além da lei: porque só nesta questão do dízimo, ela ficaria aquém da lei? Esta, portanto, é uma justificativa infundada. Mt 23.23 = justiça, misericórdia e fé também são da lei. Se você está desobrigado em relação ao dízimo por ser da lei, então você também está em relação a estas virtudes. II. JUSTIFICATIVA SENTIMENTAL Muitos dizem: A bíblia diz em II Co 9.7 “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” = espontânea e com alegria. Só que este texto não fala de dízimo e sim de oferta. Dízimo é dívida. Não pagar dízimo é roubar de Deus. Perguntamos também: O que estará acontecendo em nosso coração que não permite que não tenhamos alegria em dizimar? Em sustentar a Causa que abraçamos e defendemos? III. JUSTIFICATIVA FINANCEIRA “O que eu ganho não sobra ou mal dá para o meu sustento. 1) O dízimo não é sobra = Dízimo é primícias. “Honra ao Senhor com as primícias da tua renda.” Deus não é Deus de sobras, de restos. Ele exige o primeiro e o melhor. 2) Contribua conforme a tua renda para que a tua renda não seja conforme a tua contribuição = Deus é fiel. Ele jamais fez uma exigência que não pudéssemos cumprir. Ele disse que abriria as janelas dos céus e nos daria bênçãos sem medidas se fôssemos fiéis. Ele nos ordenou a fazer prova Dele nesta área. Ele promete abrir as janelas do céu! Ele promete repreender o devorador por nossa causa. 3) Se não formos fiéis, Deus não deixa sobrar = Ageu diz que o infiel recebe salário e o coloca num saco furado. Vaza tudo. Foge entre os dedos. Quando somos infiéis fechamos as janelas dos céu com as nossas próprias mãos e espalhamos o devorador sobre os nossos próprios bens. IV. JUSTIFICATIVA ASSISTENCIAL “Prefiro dar meu dízimo aos pobres. Prefiro eu mesmo administrar meu dízimo. “ A Bíblia não nos autoriza a administrar por nossa conta os dízimos que são do Senhor. O dízimo não é nosso. Ele não nos pertence. Não temos o direito nem a permissão nem para retê-lo nem para administrá-lo. A ordem é: TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO PARA QUE HAJA MANTIMENTO NA MINHA CASA. A casa do Tesouro é a congregação onde assistimos e somos alimentados. Mas será que damos realmente os “nossos” dízimos aos pobres? Com que regularidade? Será uma boa atitude fazer caridade com a parte que não nos pertence? V. JUSTIFICATIVA POLÍTICA “Eu não entrego mais os meus dízimos, porque eles não estão sendo bem administrados.” Não cabe a nós determinar e administrar do nosso jeito o dízimo do Senhor que entregamos. Se os dízimos não estão sendo bem administrados, os administradores darão conta a Deus. Não cabe a nós julgá-los mas sim Deus é quem julga. Cabe a nós sermos fiéis. Não será também que esta atitude seja aquela do menino briguento, dono da bola, que a coloca debaixo do braço sempre que as coisas não ocorrem do seu jeito? Deus mandou que eu trouxesse os dízimos, mas não me nomeou fiscal do dízimo. VI. JUSTIFICATIVA MÍOPE “A igreja é rica e não precisa do meu dízimo.” Temos conhecimento das necessidades da igreja? Temos visão das possibilidades de investimento em prol do avanço da obra? Estamos com essa visão míope, estrábica, amarrando o avanço da obra de Deus, limitando a expansão do Evangelho? AINDA, não entregamos o dízimo para a igreja. O dízimo não é da igreja. É DO SENHOR. Entregamo-lo ao Deus que é dono de todo ouro e de toda prata. Ele é rico. Ele não precisa de nada, mas exige fidelidade. Essa desculpa é a máscara da infidelidade. VII. JUSTIFICATIVA CONTÁBIL “Não tenho salário fixo e não sei o quanto ganho.” Será que admitimos que somos maus administradores dos nossos recursos? Como sabemos se o nosso dinheiro dará para cobrir as despesas de casa no final do mês? Não sabendo o valor exato do salário, será que o nosso dízimo é maior ou menor do que a estimativa? Porque ficamos sempre aquém da estimativa? Será auto-proteção? Será desinteresse? VIII. JUSTIFICATIVA ECLESIOLÓGICA “Não sou membro da igreja” Acreditamos mesmo que os nossos deveres de cristãos iniciam-se com o Batismo e a Profissão de Fé ou com a inclusão do nosso nome num rol de membros? Não será incoerência defendermos que os privilégios começam quando aceitamos a Cristo: (o perdão, a vida eterna) e os deveres só depois que nos tornamos membros da igreja? Somos menos responsáveis pelo crescimento do Reino de Deus só porque não somos membros da igreja? CONCLUSÃO É hora de abandonarmos nossas evasivas. É hora de darmos um basta às nossas desculpas infundadas. É hora de pararmos de tentar enganar a nós mesmos e convencer a Deus com as nossas justificativas. É hora de sermos fiéis ao Deus fiel. É hora de sabermos que tudo é de Deus: nossa casa, nosso carro, nossas roupas, nossas jóias, nossos bens, nossa vida, nossa saúde, nossa família. TUDO É DELE. Somos apenas mordomos, administradores. Mordomos e não donos. Deus quer de nós obediência e não desculpas. Fidelidade e não evasivas. Que atitude vamos tomar? Nosso coração está onde está o nosso tesouro. Se buscarmos em primeiro lugar o Reino de Deus, não vamos ter problemas com o dízimo. Amém. Rev. Hernandes Dias Lopes.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Cristo cumpriu os dez Mandamentos


Adão quebrou os dez mandamentos no Éden. Mas Cristo guardou os dez mandamentos no “deserto”, sob circunstâncias muito mais intensas do que aquelas às quais Adão foi submetido. Guardou o primeiro mandamento. Ele trouxe glória a Deus o Pai enquanto esteve na terra (Jo 17.4). Temeu, creu, e confiou em seu Pai (Hb 2.13; 5.7; Lc 4.1-12). Cristo zelou pela glória de seu Pai (Jo 2.17) e foi constantemente grato ao seu Pai (Jo 11.41). Ele prestou completa obediência ao Pai em todas as coisas (Jo 10.17; 15.10). Guardou o segundo mandamento. Ninguém jamais cultuou como Cristo (Lc 4.16). Ele leu, pregou, orou e cantou a Palavra de Deus com um coração puro (Sl 24.3-4). Ele condenou o falso culto (Jo 4.22; Mt 15.9). Além disso, aquele que era a imagem visível de Deus não precisou fazer imagens ilícitas de Deus. Guardou o terceiro mandamento. Como portador da imagem de Deus (Cl 1.15), ele revelou o Pai de modo perfeito (Jo 14.9). Falou somente aquilo que havia recebido do Pai (Jo 12.49). Em outras palavras, ele jamais tomou o nome de Deus em vão, mas falou apenas a verdade sobre o Pai e trouxe glória ao Pai por viver em conformidade com quem ele é (o Filho de Deus). Guardou o quarto mandamento. “Entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga…” (Lc 4.16). Ele fez obras de piedade, misericórdia e necessidade no dia de descanso (e.g.: Mc 2.23-28). Além disso, o Senhor do Sábado assegurou nosso sabá eterno por meio de sua morte na cruz, permanecendo no sepulcro no sábado, e ressurgindo no domingo. Guardou o quinto mandamento. Ele sempre fez aquilo que agradava a seu Pai celestial (Jo 8.29). Sobre a cruz, mesmo enquanto estava morrendo, preocupou-se em cuidar de sua mãe (Jo 19.27). Ele também guardou as leis terrenas (Mc 12.17; Mt 17.24-27). Guardou o sexto mandamento. Jesus preservou a vida. Ele fez isso física e espiritualmente. Ele salvou pecadores de seus pecados (Jo 5.40). E também curou muitas pessoas (Mt 4.23). Foi manso, gentil, amável e pacífico enquanto esteve na terra (e.g.: Mt 11.29). Sua vida foi de misericórdia e compaixão (e.g.: Lc 18.35-43). Guardou o sétimo mandamento. Cristo, o marido, entregou sua vida por sua noiva (Ef 5.22-33). Embora eu não tenha dúvidas de que ele achava algumas mulheres atrativas, ele jamais cruzou os limites adequados com respeito à interação entre homens e mulheres, e seus pensamentos sempre foram puros com respeito a pessoas do sexo oposto (cf. 1Tm 5.2). Guardou o oitavo mandamento. Cristo doou livremente (Jo 2.1-11). Ele se opôs ao roubo (Jo 2.13-17). João 2 retrata, entre outras coisas, Cristo guardando o oitavo mandamento. Aquele que era rico se tornou pobre para que nós, em nossa pobreza, pudéssemos nos tornar ricos (2Co 8.9). Guardou o nono mandamento. Ele sempre falou a verdade (Jo 8.45-47) porque falou somente as palavras que o Pai lhe havia dado (Jo 12.49). Ele defendeu a verdade porque ele é a Verdade (Jo 1.14, 17; 14.6). Ele não maquiou a verdade (Mt 23), não a falou fora de tempo ou a sonegou (Mt 26.64). Guardou o décimo mandamento. Aquele que é dono do céu e da terra é aquele que também disse: “As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Lc 9.58). Aquele que poderia facilmente saciar sua própria necessidade e desejo contentou-se com aquilo que vinha da mão do Pai (Lc 4.1-12). Ele não cobiçou aquilo que não era propriamente seu, mas com paciente resistência recebeu sua herança por meio da cruz. Nos círculos reformados devemos, em nossa pregação, fazer um melhor trabalho em explicar como Cristo guardou perfeitamente a lei. Uma coisa é dizer e sempre repetir: “Jesus guardou a lei perfeitamente por nós [como um pacto de obras] para que pudéssemos ser salvos”; mas outra coisa é explicar precisamente como ele guardou a lei e o que estava envolvido nessa guarda da lei. Ouvir sobre a obediência ativa de Cristo e sobre a imputação gratuita de Deus a nós, por meio da fé, dessa obediência ativa, não deve nunca ser algo que se resuma a frases de efeito.

Adão quebrou os Dez Mandamentos


Quais mandamentos Adão quebrou no Jardim quando ele e sua esposa comeram da árvore que Deus ordenou não comessem (Gn 2.16-17; 3.6)? Creio que ele quebrou cada um dos dez mandamentos, e não apenas um ou dois mandamentos específicos (cf. Tiago 2.10). Em sua incredulidade, quebrou o primeiro mandamento. Como o Reformador corretamente destacou, o primeiro pecado de Adão foi a incredulidade. Ele falhou em amar a Deus, e em lugar disso demonstrou um amor próprio pecaminoso. Ele estava buscando satisfazer-se. Seu pecado incluiu “incredulidade, falta de confiança, desespero, orgulho, presunção, [e] covardia”. Ele também falhou em depender do Espírito Santo. Quebrou o segundo mandamento. Deus deveria ser cultuado de uma maneira específica, que incluía aquilo que Adão fora ordenado fazer, bem como aquilo que fora ordenado não fazer. Mas Adão transgrediu as leis da correta adoração. Adão tolerou a falsa religião e (como profeta, sacerdote, e rei) não guardou o templo de Deus. Ele deveria ter esmagado a cabeça da serpente. Quebrou o terceiro mandamento. Como filho de Deus, e alguém que carregava a imagem de Deus, Adão trouxe desonra ao seu Pai. Deus deve ser honrado por meio daqueles que carregam o seu nome. Além disso, a palavra de Deus — a Palavra com a qual falou a Adão e o alertou — não foi reverentemente usada por Adão; este fracassou em falar a teologia verdadeira à serpente. Quebrou o quarto mandamento. A desobediência de Adão o impediu de entrar no descanso sabático eterno. Ele deveria, como nós, fazer todo o esforço para entrar no descanso de Deus (Hb 4.11). Ele não “descansou” em Deus quando permitiu que sua esposa comesse da árvore que ele fora ordenado não comer. Ele pôs em jogo seu descanso eterno, o que é uma violação do sabá. Quebrou o quinto mandamento. Adão não honrou seu pai. Seus dias teriam sido prolongados caso o tivesse feito. Quebrou o sexto mandamento. Adão se tornou um assassino perverso, tal como Satanás, quando pecou contra Deus (Rm 5). Ele tinha, para com sua posteridade, o dever de lhes garantir vida, mas, ao invés disso, lhes trouxe morte. Quebrou o sétimo mandamento. Adão não mostrou amor para com sua esposa quando permaneceu silente e deixou que ela falasse com o diabo. Ele deveria ter protegido Eva, mas não o fez. Quebrou o oitavo mandamento. Ele permitiu que sua esposa furtasse. Ela tomou aquilo que não deveria tomar. E Adão participou no furto. Quebrou o nono mandamento. Ele se tornou como o pai da mentira (Jo 8.44) ao falhar em falar a verdade sobre Deus e defender a bondade de Deus quando questionado. Adão deveria ter rebatido a calúnia de Satanás. Ele permitiu que a mentira fosse propagada quando deixou que Eva tomasse do fruto proibido. Quebrou o décimo mandamento. Adão não se contentou com sua própria situação. Ele estava descontente com aquilo que Deus lhe havia dado. E cobiçou aquilo que Deus havia proibido. Tudo isso explica por que a apostasia de Adão foi tão má. Ele não cometeu um simples equívoco, mas pecou deliberadamente contra Deus e contra o próximo. Em sua incredulidade, ele quebrou todos os mandamentos de Deus, e não apenas um. Em nosso próprio pecado, nós raramente, se é que alguma vez, quebramos um mandamento. Nosso pecado quase sempre envolve a quebra de vários mandamentos ao mesmo tempo. Além disso, nossos pecados contra a segunda tábua da lei são geralmente uma falha em guardar a primeira tábua da lei. Quando lido com pessoas que, por exemplo, têm problemas com o sétimo mandamento, minha resposta é lidar com os quatro primeiros mandamentos, e não apenas com o sétimo. No futuro, pretendo tratar de como Cristo guardou todos os dez mandamentos no “deserto”, em resposta à quebra dos dez mandamentos por parte de Adão no Éden.